1° Lei de Mendel
Genótipo e Fenótipo
Dois conceitos importantes
para o desenvolvimento da genética, no começo do século XX, foram os de fenótipo e genótipo, criados pelo pesquisador dinamarquês Wilhelm L.
Johannsen (1857 – 1912).
Fenótipo
O termo fenótipo é empregado para designar as características
apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e
comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e
de natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua
identificação.
Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor
de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do pelo
de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a sequência de aminoácidos de uma
proteína são características fenotípicas revelada apenas mediante testes
especiais.
Genótipo
Genótipo é a constituição
genética de uma célula, organismo ou indivíduo. Deve-se à presença de material
hereditário herdado dos progenitores. Esse material consiste no conjunto dos cromossomos que
se situam no núcleo das células. Os cromossomos são interpretados como uma sequência de genes. São os genes os portadores das informações que condicionam o fenótipo. O genótipo é a composição genética elementar de um
organismo, são às características internas de um indivíduo, características
passadas dos pais para os filhos. Sendo assim, podemos dizer que o genótipo,
que é o conjunto dos genes, condiciona os fenótipos totais, que é o conjunto
das variáveis condicionadas
pelos genes. O genótipo são as informações hereditárias de um organismo
contidas em seu genoma. Cada gene pode
ter formas alternativas, denominadas alelos.